PARIS  FASHION WEEK- A SURPRESA COMERCIAL NO DESFILE DA CHANEL

Marcando o último dia da Paris Fashion Week, a Chanel apresentou ontem, dia 1º de outubro, sua coleção de verão 2025. Ainda sem um diretor criativo escolhido para ocupar o lugar de Virginie Viard, a grife optou por exibir sua nova coleção com um tom mais comercial, focando nos códigos mais essenciais e marcantes que fizeram parte da trajetória da marca.

A maison é uma das mais antigas e tradicionais na indústria da moda. Fundada em 1910, inicialmente como uma boutique de chapéus, a marca de Coco Chanel foi, ao longo do tempo, ampliando sua gama de produtos e consolidando seu nome entre a alta sociedade francesa. Seu estilo inovador incorporava elementos masculinos ao guarda-roupa feminino e suas criações questionavam as normas de vestimenta da época, transmitindo uma mensagem de libertação para as mulheres.

Com um desfile que contou com uma gaiola no centro do Grand Palais – local tradicionalmente escolhido pela marca para suas apresentações – observamos a aparição de todos os códigos que se tornaram marca registrada da maison. O tweed, as listras em peças inspiradas nos marinheiros, terninhos e conjuntos que remetem à silhueta dos anos 1920 marcaram a coleção, que apresentou uma paleta de cores mais neutra. Entretanto, os destaques foram as capas, usadas sobre os looks com transparências e aplicações de plumas, que adicionaram um toque boho a alguns visuais e trouxeram uma ideia de styling mais criativo.

Ainda sem alguém para liderar as coleções da maison, a Chanel aposta na segurança do conhecido, de forma simples e elegante, mantendo a alta qualidade como pilar entre a técnica e a execução. Com vários nomes sendo cogitados para assumir o cargo de diretor criativo, uma pergunta permanece: o que podemos esperar para o futuro da marca?

Beijos, Lalá. 

A APOSTA DE 3 DÉCADAS DA CHANEL SE ENCERRA- VIRGINIE VIARD SE DESPEDE DA MAISON

Ontem, 5 de junho, a Chanel anunciou a saída de Virginie Viard, depois de 5 anos no cargo de diretora criativa na maison, sem contar as outras décadas que passou na marca ajudando Karl Lagerfeld. Mesmo com seu trabalho dividindo muitas opiniões entre aqueles que amam o mundo fashion, o anúncio do término da sua colaboração com a Chanel foi um choque para todos. Então, que tal relembrarmos um pouco da sua trajetória por uma das maiores grifes francesas?

Virginie possui toda a essência do estilo francês. Nascida em Lyon, a estilista se formou em moda e estreou na grife primeiramente como uma estagiária na área dos bordados da Chanel, tornando-se coordenadora da alta-costura e, alguns anos depois, a diretora criativa logo após a morte de Lagerfeld, sendo a aposta perfeita para levar a essência de Coco Chanel e seus elementos estéticos para um futuro crescente da marca.

Entre seus trabalhos mais icônicos durante seus anos na Chanel, alguns desfiles marcaram a indústria da moda, principalmente suas coleções Cruise. Em 2020, com o look que fazia referência ao traje icônico de Karl Lagerfeld; em 2022, relembrando o passado de Chanel e a abertura de uma de suas primeiras lojas ; e a coleção de alta-costura em 2023, com um cenário inesperado para quem já conhece as locações urbanas gigantescas que fazem parte da trajetória da marca, dessa vez apostando em esculturas de papelão e madeira para decorar o desfile

Cheia de coleções lindas e desfiles únicos, Virginie trouxe para a Chanel o equilíbrio entre a essência clássica e delicada da grife, com um toque de ousadia contemporânea, dando um novo olhar para a marca. Não sabemos ainda quem será seu sucessor, mas já existem algumas apostas por aí! Quem vocês acham que seria a melhor opção para assumir a maison agora? Me contem!

Beijos, Lalá.

ESPORTE CHIC- A NOVA COLEÇÃO CRUISE DA CHANEL

Na manhã de hoje, Virginie Viard, diretora criativa da Chanel, apresentou a nova coleção cruise 2025 em Marselha. Misturando elementos esportivos com tecidos e técnicas de costuras requintadas, o esporte preppy tomou conta da passarela.

O termo cruise surgiu com Coco Chanel, quando a estilista decidiu apostar em uma coleção entre temporadas de moda, com peças mais voltadas para as férias. Ao longo do tempo, outras grifes aderiram à ideia e elas passaram a ser as coleções mais importantes no ano comercialmente. Por isso, nesse desfile, nós vemos peças bem mais simples do que nas semanas de haute-couture, já que são pensadas para ficarem à venda durante mais tempo nas lojas.

As Olimpíadas terão seu início em julho em Paris, e essa foi uma das inspirações para Virginie nessa coleção, além do clima alegre do Mediterrâneo e a vida à beira-mar da região sul do país. No desfile, as peças ficam mais encurtadas e quase não vemos silhuetas compridas. Os shorts e saias aparecem de diversas formas, trabalhados em tricô, jeans, tweed e em tamanhos mini e alongados como as bermudas, que aparecem desde modelagens mais coladas até as mais amplas, sem deixar de lado aquele toque classy e bem feminino que já é marca registrada da maison.

Além disso, também vemos nas passarelas maiôs com aplicações de laços, regatas caneladas, tecidos atoalhados que remetem a esse ambiente mais “praiano”, muitas técnicas manuais e tecidos mais leves como a laise, que aparecem em casacos e nos vestidos esvoaçantes. Diferente da semana de moda passada, aqui os saltos altos e as botas são substituídos por chinelos com plataformas e sapatilhas com um aspecto vinílico, adentrando com muito conforto e estilo nessa estética casual chique proposta pela grife.

De todas as coleções apresentadas no período entre temporadas, as da Chanel são sempre as mais aguardadas, já que a marca foi pioneira nessa estratégia comercial. E Virginie Viard consegue sempre misturar os elementos mais contemporâneos da moda com o clássico e tradicional da Chanel, dando vida a looks lindos e com aquela carinha de bonequinha que a gente adora, não é?

Beijos, Lalá. 

Chanel alta costura – fortificando o coquette aesthetic

Nesta manhã parisiense, Chanel transformou a passarela em um palco de elegância e descontração com seu desfile de alta costura “the botton”. A diretora criativa, Virginie Viard, revelou a inspiração por trás da coleção, confessando seu amor pela dança: “Para mim, a dança evoca todas essas histórias e emoções que estão perto do meu coração e que tenho tanto prazer em transmitir e contar.”

O ballet assumiu o centro do espetáculo, com modelos desfilando com looks deslumbrantes e femininos, à la Chanel. As saias de tule, representando os tutus das bailarinas, flutuavam na passarela, combinadas com collants brancos e opacos, enquanto os característicos casaquinhos da maison adicionavam um toque clássico e chique.

Numa jogada surpreendente, as sapatilhas deram lugar a saltos pretos com tiras, proporcionando uma fusão de tradição e modernidade. Esse toque contemporâneo evidenciou a habilidade única da Chanel em reinventar-se sem perder a essência.

O desfile não apenas revelou uma coleção deslumbrante, mas também apontou para a tendência que promete dominar a moda neste ano: o “coquette aesthetic”. Elementos super femininos e delicados se tornam protagonistas, adicionando uma pitada de charme a cada look.

Em meio à música envolvente e ao espetáculo visual, a Chanel solidificou sua posição na alta costura. Este evento não apenas celebrou a excelência na moda, mas também transmitiu uma mensagem clara: a moda pode ser elegante, divertida e repleta de personalidade. A maison mais uma vez provou que a tradição e modernidade é um verdadeiro espetáculo para os amantes da moda.


Beijos, Lalá!

A essência do cotidiano francês pela alta costura de Chanel

Julho foi marcado por um dos eventos mais esperados por designers de alta costura. A Haute Couture Week 2023 é o momento em que grandes maisons mostram toda a sua arte criando peças exclusivas, feitas à mão e sob medida. É claro que a principal marca francesa não deixaria de brilhar, ou melhor, shine shine, neste grande evento.

Chanel quis e conseguiu trazer para o desfile toda a essência francesa, o conceito criativo de Vierd foi nada mais nada menos que o dia a dia francês.

Sofisticação, simplicidade, permanência e beleza foram termos usados pelo próprio diretor para descrever a coleção composta por tudo de mais clássico da Chanel. Casacos de tweed, babados de chiffon e é claro, as flores que citei em meu último post aqui no blog. Tudo que mais exala a energia francesa exposta às margens do rio Sena. Quer algo mais parisiense que isso? Fala sério, né? 

Beijos, Lalá!