
Hoje, a New York Fashion Week chega ao fim. Após uma semana de apresentações de marcas americanas supertradicionais e outras mais jovens, que trazem um novo olhar para a moda contemporânea, algumas etiquetas chamaram a atenção por suas coleções disruptivas, brincando com a ideia de peças vintage de forma transgressora e inovadora, como foi o caso da Coach.


Fundada no coração de Manhattan em 1941, a Coach era apenas uma empresa familiar que reunia artesãos para fabricar peças em couro, unindo o estilo americano, design inovador e materiais de qualidade. Assim, deu vida a uma marca que sempre se renova com o passar das gerações, algo que também podemos observar nesta nova coleção. Mantendo suas icônicas bolsas de couro, o desfile trouxe charms de pelúcia ornamentando as peças, conferindo um tom jovem e lúdico. A escolha de styling também se destacou por experimentações com óculos coloridos e de formatos arredondados, além de combinações que uniram camisolas vintage a calças que seguem a tendência das camadas, já em voga há algum tempo.


Através de um desfile totalmente inspirado no frescor da rebeldia jovem, a coleção traz referências do grunge para suas peças, unindo a estética despojada do movimento musical aos clássicos que sempre foram apresentados de forma mais polida. Com uma cartela de cores de pouca variação, a Coach explora tons de marrom e preto, introduzindo pontualmente outras cores nos vestidos. As silhuetas, que começam ajustadas, vão ganhando mais volume, trazendo o oversized para calças, casacos e blazers – peças principais do desfile –, equilibrando o social e o disruptivo.






Vocês gostam desse estilo descontraído, mas ainda assim cheio de moda, proposto pela Coach? Confesso que acho bem jovem e, no olhar geral da coleção, muitas peças podem ser adaptadas a diferentes contextos, trazendo essa atemporalidade e democratização, especialmente quando pensamos em visuais mais urbanos. Icônico, né?
Beijos, Lalá.