Marcando o último dia da Paris Fashion Week, a Chanel apresentou ontem, dia 1º de outubro, sua coleção de verão 2025. Ainda sem um diretor criativo escolhido para ocupar o lugar de Virginie Viard, a grife optou por exibir sua nova coleção com um tom mais comercial, focando nos códigos mais essenciais e marcantes que fizeram parte da trajetória da marca.
A maison é uma das mais antigas e tradicionais na indústria da moda. Fundada em 1910, inicialmente como uma boutique de chapéus, a marca de Coco Chanel foi, ao longo do tempo, ampliando sua gama de produtos e consolidando seu nome entre a alta sociedade francesa. Seu estilo inovador incorporava elementos masculinos ao guarda-roupa feminino e suas criações questionavam as normas de vestimenta da época, transmitindo uma mensagem de libertação para as mulheres.
Com um desfile que contou com uma gaiola no centro do Grand Palais – local tradicionalmente escolhido pela marca para suas apresentações – observamos a aparição de todos os códigos que se tornaram marca registrada da maison. O tweed, as listras em peças inspiradas nos marinheiros, terninhos e conjuntos que remetem à silhueta dos anos 1920 marcaram a coleção, que apresentou uma paleta de cores mais neutra. Entretanto, os destaques foram as capas, usadas sobre os looks com transparências e aplicações de plumas, que adicionaram um toque boho a alguns visuais e trouxeram uma ideia de styling mais criativo.
Ainda sem alguém para liderar as coleções da maison, a Chanel aposta na segurança do conhecido, de forma simples e elegante, mantendo a alta qualidade como pilar entre a técnica e a execução. Com vários nomes sendo cogitados para assumir o cargo de diretor criativo, uma pergunta permanece: o que podemos esperar para o futuro da marca?
Beijos, Lalá.